Chegamos ao final de mais uma Fic, agrade?o do fundo do cora??o a todos que acompanharam esse universo alternativo de John e Marguerite, obrigada pelos comentários e pelos incentivos. Agrade?o também a minha a minha Beta Reader Liz Blanc que está sempre disposta a qualquer hora para ler, motivar e disciplinar para que eu escrevesse os capítulos com mais frequência. Por fim, espero que gostem do desfecho dessa história e que continuem me acompanhando em novas aventuras. Beijos.

Seu corpo estava dolorido pela queda e Marguerite instintivamente abra?ou o ventre em uma atitude de prote??o inevitável até que seus sentidos lhe trouxeram a realidade do que havia acontecido. Ergueu-se apoiando-se nos bra?os e olhou ao redor à procura algum sinal de John. Altas doses de adrenalina e cortisol se despejaram em sua corrente sanguínea acelerando sua pulsa??o no momento que sob a focal luz de um poste, há alguns metros dela, o corpo do homem que amava estirado no ch?o de cal?amento. O desespero a atingiu em cheio, levantou-se como p?de e correu de encontro a ele.

John! Meu amor…por favor, acorde!_implorou. Hesitou por um momento frente ao medo do que poderia encontrar, mas, por fim, verificou sua pulsa??o sentindo um leve sopro de alívio quando notou que embora fraco, o cora??o dele ainda batia._Gra?as a Deus_murmurou antes de gritar a plenos pulm?es._AJUDA! POR FAVOR, ALGU?M AJUDE!.

Demorou apenas alguns instantes para que um pequeno grupo de pessoas surgisse atraído pelo barulho do acidente e pelos gritos da mulher. Minutos depois uma ambul?ncia levava John ainda desacordado ao Saint Mary's. Marguerite recusou-se a abandoná-lo, mesmo depois da chegada de Arthur, Anna, Danielle e Andrew. Seguiu ao seu lado de sua maca rezando em silêncio para que ele sobrevivesse.

Quando finalmente foi impedida de acompanhá-lo na área restrita do hospital, a mulher experimentou organizar seus sentimentos e dar vaz?o a emo??o que mantinha contida desde o acidente. Marguerite chorou, talvez como nunca havia feito em toda a sua vida. Apoiada com as costas na parede gelada deixou seu corpo escorregar até o ch?o, segurando seus joelhos entre os bra?os permitiu molhar o tecido aveludado do seu luxuoso vestido com suas lágrimas de dor. N?o se perdoaria se algo acontecesse ao marido. Era a mais miserável das mulheres, a triste verdade era límpida em sua mente, tentou afastar John pelo que havia lhe feito, uma tentativa boba de castigá-lo, e do que adiantava isto agora? A ideia de viver num mundo onde ele n?o existia era perturbadora demais para que pudesse aceitar. Ela sequer havia lhe dito que seria pai. A lembran?a de sua última discuss?o fez seus solu?os se intensivarem, John n?o podia morrer, n?o antes dela dizer que o amava.

Você enlouqueceu, Maylenne?_Benjamin gritou no banco do carona da BMW prateada enquanto a motorista acelerava a máquina ao máximo na expectativa de deixar Londres para trás o mais rápido possível.

Cale a boca!_ordenou agitada._precisamos fugir, esse era o plano.

O plano n?o era esse!_gritou._você quase matou Marguerite! Eu aceitei ajudá-la por que me garantiu eliminar Roxton. Você teria sua vingan?a e eu teria o caminho livre para conquistá-la.

Benjamin, você é mesmo um estúpido manipulável!_soltou uma gargalhada._acha mesmo que eu ia deixar a sonsa da Marguerite com o título e a fortuna do Roxton e dos Summerlees? N?o seja ridículo. Meu objetivo sempre foi acabar com ela, essa era a minha vingan?a. Todos sofreriam por que a amada Marguerite estaria morta._o desprezo era evidente em sua voz._Aquele imbecil do Roxton tinha que se jogar na frente do carro… se bem que…_hesitou como se estivesse tramando um outro plano._ minha irm? é uma idiota apaixonada, se o marido morrer lamentará por toda a vida, pelo menos dela eu me vingarei.

Maylenne, você é doente… como pode fazer isso com sua própria irm?._o historiador parecia incrédulo.

Olha quem me critica… n?o é muito diferente de mim, meu cúmplice.

N?o sou seu cúmplice! E assim que tiver oportunidade denunciarei você as autoridades.

Ahh, querido… tarde demais para arrependimentos._a mulher puxou de dentro de sua bolsa de grife uma pistola prateada.

Percebendo a inten??o da ex-noiva, o rapaz tentou impedi-la clamando pela própria vida enquanto lutava contra o bra?o armado dela. Maylenne em busca de um ?ngulo para deflagar um tiro no carona acabou deferindo um disparo cego dentro do automóvel. O impacto da bala fez o para-brisa se estilha?ar em milh?es de peda?os de vidro temperado caindo sobre ambos. Um dos pequenos cacos atingiram os olhos da motorista fazendo-a perder o controle. O luxuoso carro em alta rota??o esbarrou contra o muro de conten??o da pista capotando várias vezes. Quando o veículo finalmente parou, Benjamin, ainda consciente, verificou a mulher já sem vida ao seu lado embora machucado tentou se soltar, mas era tarde demais, ele soube ao sentir o cheiro forte do combustível derivado de petróleo que era seu fim. Fechou os olhos e lembou dos pais e de Marguerite, agradeceu pelo plano macabro de Maylenne n?o ter dado certo, ao menos partiria sem a culpa de matar seu grande e único amor. Enquanto esperava os segundos que antecediam o inevitável quase se alegrava, enfim terminava sua existência perturbadora a qual ele nunca teve coragem de colocar um fim por conta própria. De repente uma explos?o, o barulho, a luz, o calor, a dor dilacerante até que seus sentidos se foram e ele se entregou a escurid?o da alma.

Querida, o que os médicos disseram?_Arthur acolheu a filha que correu para os seus bondosos bra?os quando o viu entrando pela sala de espera do hospital.

Ainda n?o disseram nada._falou entre solu?os. Apesar do desespero, estar no colo do adorado tio lhe dava algum tipo de seguran?a e mesmo preocupada ela se sentiu um pouco melhor.

No caminho entrei em contato com o Dr. Petters, ele está vindo para cá. Acompanhará todos os procedimentos que John precisar fazer.

Obrigada tio._o médico e amigo da família era uma pessoa de total confian?a e Marguerite sabia que o marido n?o podia estar em melhores m?os, ainda sim, o medo a dominava e como uma crian?a assustada ela confessou ao tio._ele n?o pode morrer… eu o amo, ele precisa saber disso…

Ele sabe, Marguerite._Danielle ouvindo a conversa soltou-se do amparo de Askwitch, visivelmente comovida, se aproximou da outra mulher e pegou suas m?os._John n?o gostará de saber que você se culpou pelo acidente. Ele a ama, e se agarrará a isso para sair dessa._sua voz era cheia de certeza e confian?a, porém, seu cora??o se contorcia em angústia.

As duas mulheres se abra?aram compartilhando os medos e as esperan?as.

"Roxton era de fato um homem de sorte" refletiu Askwitch, mesmo com todas as diferen?as que por ventura tiveram, ele mesmo lamentava o que tinha acontecido. Tinha um carinho fraternal por Marguerite e um sentimento inesperado o qual julgava ter esquecido havia surgido durante o tempo que passou com Danielle, estava se apaixonando pela exótica mediterr?nea. Seria terrível se algo passasse a John, aquelas duas mulheres incríveis sofreriam muito.

Passaram-se intermináveis horas até que Dr. Petters finalmente deixou o centro cirúrgico ainda paramentado com o avental e toca.

Como ele está?_apressou-se Marguerite aflita. Durante todo o tempo em que esteve a espera de notícias passou rezando e implorando a Deus que lhe concedesse uma chance de contar a John o quanto o amava e que carregava dentro de si o fruto deste amor.

A cirurgia acabou._o médico anunciou._ele está sedado, as próximas horas s?o cruciais. Eu ficarei aqui no hospital, qualquer novidade entro em contato. Podem ir para casa descansar um pouco._sugeriu o senhor com fisionomia t?o caridosa como a de Arthur.

Eu n?o irei a lugar nenhum!_imperou Marguerite.

Mas, querida…_iniciou Summerlee.

Eu quero estar aqui quando ele acordar._ nada a tiraria daquele hospital. Resignados os demais concordaram. Dr. Petters a conduziu até o quarto de John dando a ela privacidade em seguida. Marguerite n?o conteve nenhuma de suas lágrimas quando o viu desacordado sobre a maca. Se aproximou e afagou seu belo rosto que agora exibiam algumas escoria??es devido ao acidente. Debru?ou-se sobre ele e beijou seus lábios com suavidade, depois, sussurrou em seu ouvido._Eu estou aqui, meu amor._ela sabia que demoraria a acordar mas n?o se importou puxou uma cadeira para as proximidades da cama e segurando a sua m?o come?ou a conversar esperando que em algum lugar de sua mente ele a ouvisse._meu amor… eu… quero te agradecer. Você salvou minha vida arriscando a sua. Eu tenho sido mimada e egoísta, o culpei por n?o trabalhar com a verdade no início do nosso casamente e agora eu fa?o o mesmo._admitiu_ Deveria saber que o amor supera todas as coisas, e… bem, eu te amo… sei que já te falei isso algumas vezes, mas, dessa vez é diferente por que nosso amor foi de fato aben?oado. Eu n?o lhe falei antes._ela enxugou uma lágrima_estava magoada e queria fazê-lo sofrer tanto quanto eu sofri._bufou com arrependimento._meu amor… vamos ter um bebê_um sorriso brotou entre suas lágrimas, olhando para a face bonita e desfalecida do marido_sim, querido… você será pai…_n?o controlou os solu?os nem o desespero._esse n?o é uma boa raz?o para melhorar?_perguntou sem resposta.

Marguerite chorou até sucumbir ao próprio cansa?o. Adormeceu acarinhando a cabe?a de John com o rosto encostado no seu. Sua outra m?o segurava a dele. Estava t?o entregue ao sono que n?o sentiu o leve apertar em seus dedos.

Eu sonhei que estávamos saboreando uvas a margens do Ness._a voz dele era rouca e fraca, mas o suficiente para fazê-la acordar num susto.

John!_disse com entusiasmo, beijando-lhe a boca e fazendo gemer._Oh… me desculpe, eu sinto muito._Tentou se afastar mas ele a conteve.

Aonde pensa que vai…está ótimo assim._sorriu com certa dificuldade. N?o havia uma parte em seu corpo que n?o estava dolorida, mas acordar e ver a linda esposa dedicada a cuidá-lo transformava toda a dor física em pequenos inc?modos passageiros.

Oh meu amor… eu n?o vou a lugar nenhum._sorriu com do?ura._eu tive tanto medo._confessou.

Eu deveria ser atropelado mais vezes._deu uma leve gargalhada seguida de um novo gemido de dor.

Nem brinque com isso. Eu n?o suportaria… _evitou lembrar pelo que havia passado nas últimas horas._Acho que devo chamar o Dr. Petters e contar que você acordou.

Vai ficar tudo bem. Dr. Petters pode esperar._seu olhar era incrivelmente malicioso arrancando um sorriso encabulado de Marguerite.

Lorde Roxton, você é um sedutor incorrigível._repreendeu-lhe com carinho.

Só com quem desperta o meu interesse._seu sorriso a iluminou, entretanto, sua express?o come?ou a ficar sombria causando preocupa??o na mulher.

Está sentido alguma coisa?_perguntou um pouco aflita.

Nada além do que eu sentia ao acordar, mas… eu… no meu sonho, eu tive a impress?o de que n?o estávamos sozinhos em Inverness._deu uma meia gargalhada e balan?ou a cabe?a afastando a ideia boba que lhe surgia._Bobagem… era só um sonho.

Talvez n?o seja bobagem._ela o fitou com seriedade.

Do que está falando?

Durante o tempo em que esteve dormindo eu conversei você._confessou com receio._contei algumas coisas…

O arquiteto ergueu uma das sobrancelhas esperando alguma explica??o, ainda que sua sensa??o em rela??o ao sonho tenha sido boa, a fisionomia tensa dela o deixava em dúvidas.

John… preciso lhe contar uma coisa. Nós dois n?o somos mais só nós dois… eu… eu estou grávida.

O olhar assustado de Roxton indicava que ele ainda processava a informa??o, isto durou alguns instantes. Esse tempo foi o suficiente para Marguerite se arrepender de ter contado a novidade de forma t?o abrupta.

Oh Deus… eu devia ter esperado para contar._condenou-se_você acaba de passar por um trauma e nunca sequer conversamos sobre filhos e nem sei se essa é uma vontade sua…

Desde quando sabe?_ele perguntou ainda at?nito como se n?o tivesse escutado uma só palavra das justificativas dela.

Ela inspirou fundo tentando se acalmar. A esta altura passeava de um lado para o outro aos pés da cama dele. Parou e o olhou com remorso.

Desconfiava desde que estava em McDusky, mas tive a certeza apenas há alguns dias, quando realizei o exame de sangue._seu olhos se encheram d'água antes de continuar_eu estava magoada, e com medo… n?o sabia como seria minha vida, queria ter certezas antes de contar para alguém sobre o bebê. Entendo que você deva estar me odiando agora… _abaixou os olhos incapaz de mirar a decep??o nos olhos dele.

Eu n?o seria capaz de odiá-la, já tentei isto antes e acredite é impossível n?o amá-la._ao contrário da decep??o que ela esperava encontrar, Marguerite vislumbrou uma express?o carregada de emo??o quando finalmente olhou para o marido._Você acaba de me fazer o homem mais feliz do mundo._sorriu e n?o se importou quando seus sentimentos transbordaram de seus olhos._gostaria de poder ficar de pé agora para girá-la no ar e demonstrar o quanto a amo, a desejo e amo essa crian?a que cresce em seu ventre._Marguerite se aproximou da cama e beijou-lhe os lábios._N?o consigo entender o que eu fiz para merecer tanta felicidade._uma ponta de culpa o espinhou a alma.

Percebendo ao que o marido estava se referindo, Marguerite juntou sua testa a dele, acariciando seu rosto machucado.

Esque?a o passado. Você ganhou uma segunda chance, todos nós ganhamos, vamos aproveitá-la.

"Ela tinha raz?o", concluiu. Ele havia recebido de presente muito mais do que julgava merecer, e dedicaria cada segundo de sua existência a fazer sua família feliz.

… Inverness, 18 meses depois…

Como ela está, titio?_Marguerite observava Anna de longe enquanto a elegante senhora brincava com o neto no colo e conversava com Danielle na sala principal de McDusky. A tia havia envelhecido uns dez anos no último ano, entregue por um tempo a depress?o devido a perda do filho e da decep??o por tudo o que havia acontecido. Em nada se parecida com a dama alegre assídua dos eventos da alta sociedade londrina.

Você sabe, querida… dias melhores, dias piores._empertigou os ombros com resigna??o. Ele também havia sofrido muito com a morte de Benjamin, mas nada comparado ao golpe que atingiu a esposa._Foi uma grande ben??o em nossas vidas a chegada do pequeno Arthur._sorriu ao perceber a gargalhada do menino de cabelos negros e olhos azuis como o mar._Devo ser muito grato a você e John por passarem tanto tempo em Londres conosco, tem feito muito bem a Anna ver a casa cheia novamente.

Vocês n?o têm nenhum motivo para nos agradecer. S?o os avós de Arthur, precisam conviver com ele. Além disso, preciso estar com frequência em Londres para cuidar dos assuntos referentes a linha de cosméticos sustentáveis que lan?aremos em breve. Será um sucesso._disse animada.

Será sim, querida._felicidade era uma palavra da qual Sir Summerlee sabia que n?o desfrutaria em sua magnitude nunca mais, porém, estar ali, em companhia da família e do neto era o maior contentamento que ansiaria experimentar._A decora??o para o batizado ficou linda, e a cerim?nia foi de fato emocionante._comentou ao ver o castelo enfeitado com tons pastéis e flores do campo.

Arthur n?o colaborou muito, chorou mais do que o necessário quando tomou um banho de água fria._ela sorriu com a lembran?a._mas n?o posso culpá-lo, esperamos demais para batizá-lo, mais alguns meses e nem Danielle, a madrinha, n?o poderia comparecer a cerim?nia por conta da gesta??o adiantada._olhou para a mulher morena que exibia uma discreta barriga de sete meses e contava a Anna sobre o enxoval que estava preparando.

John e Andrew logo chegaram vindos das imedia??es da destilaria. O nobre havia guiado o agora compadre a uma visita pelas novas e modernas instala??es da empresa. Askwitch desde que descobriu a gravidez de Danielle seis meses antes optou por abandonar definitivamente o negócio de uísque vendendo sua propriedade na Escócia e comprando uma bela vinícola na Bologna. O casal vivia, ent?o, entre as casas Mil?o e Bologna e aparentavam estar em plena felicidade como almas que finalmente haviam se encontrado.

Roxton se aproximou da esposa abra?ando-a pela cintura.

Sir Summerlee, me permita roubar sua filha alguns instantes?

Acredito que seja tarde demais para dizer que n?o._brincou o velho homem.

Aonde estamos indo?_perguntou Marguerite quando viu que o marido a levava para fora do castelo.

Achei que podíamos aproveitar para dar um passeio já que Arthur está muito bem cuidado pelos avós e padrinhos._ sugeriu.

Antes que pudesse argumentar notou que dois cavalos previamente selados os esperavam.

Você pensa em tudo, n?o é mesmo?

John arqueou a sobrancelha maliciosamente.

Este é o meu segredo._piscou para a esposa.

Cavalgaram até Urquhart, o recanto de amor do casal. Marguerite apeou do cavalo e inspirou profundamente o ar gélido e puro do lugar. Adorava todas as lembran?as que aquele castelo lhe trazia. Sempre que podiam os dois fugiam para lá e se amavam como na primeira vez.

Algum motivo especial para me trazer aqui hoje?_ela perguntou com desejo evidente em seu olhar.

Sabe, Marguerite… observando Danielle a espera de Alice, fiquei pensando se n?o era o momento de come?ar a planejarmos um irm?o ou irm?zinha para Arthur._havia um fogo secreto em cada uma de suas palavras. Geralmente a esposa correspondia com igual fulgor aos seus jogos de sedu??o, mas desta vez seus olhos se carregaram de outro tipo de emo??o._Querida, algum problema?_a abra?ou preocupado.

John… gra?as ao nosso desejo insaciável e a total falta de precau??o, acredito que o resultado antecedeu ao planejado.

Ele se afastou um pouco para conseguir contato visual e ter certeza do que havia escutado.

Você está querendo dizer que…

O mais belo sorriso rasgou sua linda face.

Sim, meu amor… eu estou grávida. Confirmei esta manh?… iria lhe contar depois da cerim?nia, mas este parece ser o momento perfeito.

O marido a ergueu nos bra?os e a girou no ar, beijou-lhe inúmeras vezes. Sim, o amor venceu o ódio e ele era o homem mais feliz do universo.

Fim…