Parte 6: Epílogo - Origens Secretas


Na vastid?o do universo, mais precisamente na galáxia EX-832, distante em 6 milh?es de anos da Terra (porém, alguns conhecem um caminho onde podem levar 2 horas menos), se situa um planeta como poucos no cosmo: Shoulder, o quarto a partir de seu sol.

Um planeta dotado de um ecossistema totalmente equilibrado entre a natureza e o progresso se dado pelos seus habitantes, os shoulders, uma ra?a humanoide que vive em harmonia e paz. Tendo um modo de vida que os permite viver em eterna juventude após os 18 anos e produzindo tudo que necessitam sem exceder os limites, incluindo suas fontes de energia renováveis, desfrutavam de tempos pacíficos com as diversas formas de vida animal e seus aut?matos auxiliares.

Um dia, tudo isso mudou quando um grupo de espa?onaves aterrissou em seu solo. Seus tripulantes consistiam de seres parte humanos e parte insetos.

Os shoulder se reuniram pra recebê-los com festividades.

"Sauda??es, visitantes. Em nome do planeta Shoulder, nós os recebemos..." Mas os alienígenas ignoraram completamente as boas vindas e ao comando de um dispositivo, as naves em solo se abriram, liberando algo parecidos com grandes chaminés, as quais foram expelindo uma espessa fuma?a negra, cobrindo o céu outrora azul com uma camada sombria e macabra, trazendo horríveis efeitos como a queda de diversos pássaros e a morte de boa parte da vegeta??o. Para os shoulders, aquilo era terrível.

"O que acham que est?o fazendo? Parem com isso agora. Est?o destruindo nosso mundo." Mas os insetóides, como passaram a ser chamados, ignoraram o pedido e foram jogando mais fuma?a e resíduos no planeta, tornando-o cada vez menos suportável aos habitantes e aos animais, estes cada vez mais perto de serem extintos.

De início, os shoulders quiseram tentar conversar com os insetóides e procurar convencê-los a achar um modo melhor de ambas as ra?as poderem viver juntas, mas os alienígenas agiam como que n?o os ouvissem, seguindo com a polui??o. Devido a isso, um deles resolveu fazer uma coisa que até agora ninguém nunca fez: os atacou a base de pedradas, ferindo um deles gravemente na cabe?a.

"V?O EMBORA, MONSTROS. DEIXEM NOSSO MUNDO EM PAZ." Junto dele, outros trataram de reagir da mesma maneira, jogando pedras, peda?os de madeira e tudo que podiam contra os invasores, que por sua vez e pela primeira vez desde que chegaram, responderam...com armas de fogo em massa. Por causa disso, os shoulders tiveram que fugir, mas come?aram a montar um foco de resistência, fazendo uso de armas que conseguiam dos invasores e empregando sua própria tecnologia, até o momento utilizada para paz, em dispositivos bélicos e seus drones aut?matos em máquinas de combate e infiltra??o de espionagem.


Cada dia que passava, as paisagens verdes e serenas do planeta davam lugar a campos devastados por tiros e explos?es, deixando mais marcas de ruínas e destrui??o onde quer que se visse. Ambos os lados sofriam baixas intensas, mas bem mais pro lado dos insetóides, que por estranhos motivos, preferiam se deixar morrer do que ter suas naves danificadas ou destruídas, o que se deu até agora só com um nave, deixando-os em estado de p?nico. Isso chamou a aten??o dos líderes da resistência, que decidiam estudar a quest?o à fundo.


Semanas viraram meses e a guerra seguia cada vez pior. BOS, líder número 1 da resistência, mostrava-se nervoso ao falar com seu povo.

"Os abrigos e bases construídas já n?o est?o conseguindo dar conta de tantas pessoas e animais e os suprimentos e recursos, se esgotando. Precisamos dar um ponto final a isso ou do contrário, estaremos condenados. Necessitamos de uma nova tática."

"E acho que sei como obtê-la, senhor." Respondeu uma jovem cientista que entrou no sal?o de reuni?es como toda pressa, junto com vários outros.

"Sério, doutora EIN? O que conseguiu?" "Vou explicar. Foquem no monitor principal, por favor." E uma tela grande desceu a vista da platéia, exibindo diversos arquivos e fotos.

"Primeiro, pelo o que conseguimos com nossos espi?es-drones, a fuma?a que os invasores est?o soltando contêm um elemento que combinado a nossa atmosfera, é vital à vida deles e obviamente perigoso à nossa; segundo, nosso mundo n?o é o primeiro que eles invadem. Pelos registros, já estiveram em outros planetas com igual resultado: o invadem, liberam seus venenos pra sua própria vitalidade e quando esgotam os recursos, partem, deixando uma trilha de devasta??o impensada para trás. Cada planeta invadido n?o durou mais que um ano ou um ano e meio. Eles tem feito isso desde que perderam seu mundo original e ir?o fazê-lo até acharem um outro, o que custará a vida de bilh?es, efetivamente."

BOS n?o cria no que ouviu. "Que pavoroso. Quer dizer que mesmo que os expulsemos, v?o seguir matando planeta após planeta apenas pela própria sobrevivência? Isso n?o podemos permitir. Temos que impedi-los aqui agora e de uma vez por todas."

"Concordo, comandante, e isso me leva a minha outra descoberta."

Os cientistas arrastaram uma mesa móvel coberta e descobrindo-a, revelou um aparelho similar a um pequeno motor.

"Essa máquina é a chave para o fim deles." Respondeu contente EIN. "E seria...?" "Obtivemos da nave insetóide que destruímos, comandante BOS. ? o gerador principal da fuma?a vital. Venha comigo que explicarei meu plano."


Pouco depois, num laboratório de teste, o gerador foi posto e trancado numa sala isolada, onde se pode ver por uma vidra?a. Na sala ao lado, ficavam BOS e EIN. BOS estavam de olho no aparelho enquanto EIN ligava uma sequência de comandos e num instante, o aparelho liberou a fuma?a negra tóxica, preocupando um pouco o comandante da resistência, porém tal preocupa??o cessou por estarem bem isolados.

"Como vê, comandante, o gerador está funcional. E agora, observe isto." E na sala, um gás verde foi liberado, neutralizando a fuma?a e em alguns segundos, afetando o gerador, reduzindo-o a ferrugem. BOS ficou impressionado. A porta foi aberta e dela, saiu uma onda de ar agradável e respirável.

"Excelente, EIN. Meus parabéns. Sua descoberta poderá ser a chave da vitória."

"Agradecido, comandante. A subst?ncia verde é um composto químico criado especificamente pra combater o efeito da fuma?a, neutralizando-a e restaurando-a ao ar de outrora, ao mesmo tempo que destrói o gerador. Ainda que eles fujam, n?o poder?o infectar mais os planetas."

"N?o poder?o?"

N?o, porque esses aparelhos s?o frutos de uma tecnologia que eles n?o tem mais, devido aos anos que viveram vagando, esgotando todos os seus recursos. Podem ser consertados se o dano n?o for extenso, mas n?o podem ser mais duplicados e ainda que escapem, sem os geradores, morrer?o antes de invadirem o planeta seguinte."

"Sendo assim, devemos elaborar uma estratégia. Comece a produ??o de mais dessa fórmula num local seguro. Garantirei total prote??o."

"Imediatamente, senhor."

Com uma nova possibilidade de vencer a guerra, os shoulders elaboraram ataques as naves insetóides, usando como distra??o para que os drones, equipados com sistema anti-detec??o, pudessem entrar nas espa?onaves e adentrarem nas c?maras onde os geradores ficam guardados e liberarem a química, inutilizando-os. Quando a fuma?a negra desaparece, significa que a opera??o foi bem sucedida, para desespero dos invasores, várias vezes eliminados até o último nos combates.


Quanto mais as batalhas seguiam seu curso, mais era certa a derrota invasora. Algumas vezes levando a destrui??o das naves pelo mecanismo explosivo contido nos drones, garantindo que o gerador fosse eliminado em definitivo. Aos poucos, a atmosfera do planeta retornava ao seu estado normal, impossibilitando cada vez menos os insetóides sobreviverem, sufocando até a morte. Fugir nas naves ainda funcionais nada adiantava, pois sem seus geradores de fuma?a, morriam em meio ao espa?o.

"Meus amigos." Chamou BOS a todos seus oficiais presentes. "Devo dizer que estamos a um passo da liberdade. Nestas últimas semanas, gra?as a fórmula criada por nossos cientistas liderados pela brilhante doutora EIN, o número dos invasores foi diminuindo rapidamente, levando nossas tropas à derrubá-los quase sem problemas. De todas as naves deles, só resta a nave-m?e como a única que está ainda soltando a fuma?a vital, porém é só uma quest?o de tempo..."

Nesse instante, um soldado entrou a toda na sala. "Senhor. Lamento aparecer sem ser anunciado, mas tenho notícias a divulgar."

"Boas ou más?"

"Um pouco de cada. Inicialmente, os insetóides encontraram o laboratório onde a química era produzida. Fizemos os que podíamos, mas..."

BOS teve um mal pressentimento. "O laboratório foi...atacado?"

"Receio que sim. Salvamos quase todos, mas perdemos a produ??o da fórmula."

"Tudo foi destruído?" O soldado soube ainda sorrir. "Por milagre, pudemos salvar um contêiner e ele está aqui." Alguns soldados entraram, carregando um tambor bem grande.

"Foi o restou da fórmula. Cheio até a boca."

BOS suspirou aliviado. "Que ótimo. Bom trabalho. Deve dar para nossa investida final. Em poucos dias..."

"Lamento dizer, mas n?o temos muito tempo. Interceptamos um comunicado de que os aliens restantes partir?o em breve com a nave-m?e."

"Isso n?o pode acontecer. Se eles escaparem com o único gerador em funcionamento, outro mundo sofrerá. ? necessário vencê-los agora. Est?o comigo?" BOS se virou para seus oficiais.

"SIM."

"Ou?am com aten??o: temos que garantir de uma vez por todas o fim desse gerador e assim salvar n?o só nosso mundo, mas todos os demais. Apenas os drones n?o ser?o suficientes, por isso precisarei de alguns voluntários, mas devo avisar que provavelmente será uma miss?o de risco e sem retorno. Mesmo assim, posso contar com algum voluntário?"

"Eu estou nessa."

"Perfeito, DOG. Mais alguém?" Outros 6 levantaram as m?os. BOS ficou contente com a equipe.

"Ent?o a miss?o contará com DOG na lideran?a, seguido de BOX, BOB, DNA, M?O, RAP e TOY. Se est?o decididos a irem, lhes desejo toda sorte do mundo, amigos."

"N?o falharemos, senhor. Pelo bem de nossos planeta e outros." Falou BOX com orgulho.


"Certo, rapazes. Pra essa miss?o, ir?o equipados com os mais novos dispositivos e armas de nosso laboratórios. Os trajes funcionam pra absorver os raios cósmicos da atmosfera e poderem ampliar suas capacidades. BOX e DNA, pelos meus cálculos, vocês est?o aptos a utilizarem o Shoulder-Mega-Bo e o taco voador Chega-Mais. Estes drones que TOY me ajudou a aperfei?oar s?o o que há de mais avan?ados, pois além de mais fortes, foram dotados de melhor capacidade racional."

"Agradecemos, doutora. Vamos dar de tudo nessa miss?o." "Sei que far?o bonito, BOX. Entretanto, tem mais uma coisa que precisam levar." EIN entregou-lhe um pequenos cilindro.

"Cuidado com isto. ? uma bomba também alimentada por raios cósmicos cuja for?a, por teoria, é capaz de rasgar o próprio tecido do tempo-espa?o. Usem-na só em último recurso."

"De boa, doutora. A gente entra e saí sem ninguém ver. " "Devo dizer que sua positividade me espanta, RAP."

"Certo, turma. Vamos ent?o, pois a guerra n?o espera por ninguém. Avante." Exclamou DOG.

Se dirigindo a porta, EIN se chegou a eles. "Um aviso final, gente: corre um boato de que os aliens introduziram um espi?o em forma humana. N?o que eu confie em boatos, mas avisar n?o faz mal algum."

"? compreensivo sua preocupa??o, EIN, mas tudo vai sair bem."

"Obrigada, BOB. Só tenham cuidado, tá bom?" E o grupo, seguido dos drones, codinomes: Venolveranha, Quimedera, Perfuramatrix, Cas?mera, Kabukina, Sereitimética e Roda Mortal, partiu para a miss?o de suas vidas.


Aquela noite, a tropa liderada por BOS chegou ao local da nave-m?e, severamente vigiada pelos insetóides, com o grupo de infiltra??o esperando no ponto combinado. A um sinal de seu líder, os shoulders iniciaram o ataque em massa contra os inimigos, que embora um tanto debilitados pelas pouca fuma?a que lhes restava, lutaram com determina??o e instinto pra proteger a nave, sem saber o que a resistência tinha em mente.

BOX, DOG e seus amigos se aproximaram pela parte pouco protegida da nave, podendo passar pelos únicos insetóides sem dificuldades. Ao longe, viam seus companheiros lutando ferozmente e mesmo com o pesar de ver alguns deles caindo na luta, tinham consciência de seu dever.


O interior era escuro, úmido e com grande quantia de fuma?a intoxicante, mas procurando ignorar tais efeitos, iam seguindo em frente.

"A dire??o é esta mesma, DOG?"

"Certamente, DNA, conforme o mapa registrado na memória do Roda Mortal, bem...aqui." DOG apontou num ponto bem nítido no mapa holográfico gerado pelo drone.

"Só mais uns metros e estaremos no local." TOY pareceu um tanto apreensivo. "Sei n?o, mas está me parecendo fácil demais."

"Entendo, TOY," DOG lhe p?s a m?o no ombro em apoio. "Mas n?o há como parar e lembre do sacrifício que nossos amigos passaram por esta chance."

Depois de uma longa caminhada, evitando o máximo possível de alarmes e guardas, o grupo alcan?ou seu destino: a sala do gerador de fuma?a. DOG se colocou na frente.

"Conseguimos, turma. Hora de encerrar a opera??o. Peguem o cilindro da fórmula e..." Mas o líder n?o teve nem como completar a ordem, pois um pelot?o de insetóides surgiu de todos os lados, armados até os dentes.

"Droga. Uma emboscada."

"M-mas como descobriram? Era uma opera??o sigilosa." RAP olhou meio torto. M?O já tinha uma resposta em mente.

"Acho que EIN tinha raz?o. Os bichos feios infiltraram um espi?o. O que fazemos agora?"

BOX só viu uma maneira disso tudo terminar. Discretamente, pegou o cilindro que a jovem cientista lhe passou e apertou um bot?o da lateral. Quando o dispositivo come?ou a apitar, em seguida o jogou contra os aliens, os distraindo tempo suficiente pra dar a chance de sua equipe pegar a fórmula e jogá-la contra o gerador. Os invasores recuperaram a bomba, mas mal puderam realizar qualquer a??o, pois tudo sumiu num clar?o intenso.


Do lado de fora, a resistência e os insetóides pararam a luta quando a nave-m?e explodiu, voando peda?os delas por toda parte. O céu quase que na hora retornou ao seu estado normal, ao passo que os invasores restantes come?aram a cair no ch?o como que sufocados e instantes depois, morrerem asfixiados.

A resistência vibrava e gritava em jubilo e euforia por finalmente terem vencido. Doutora EIN apareceu em meio ao campo e pulou sobre BOS, beijando-o com paix?o. Vendo o local onde estava a nave-m?e, EIN chorava pela perda de seus amigos, mas BOS a abra?ou em consolo.

"Eles foram grandes heróis, minha querida. Eles e todos que deram suas vidas pelo nosso planeta e outros. Que suas memórias vivam para sempre em nossas mentes e cora??es."


BOX abriu seus olhos e reparou que estava vivo e seus amigos todos juntos, mas inconscientes, juntamente com os drones em estado funcional. Ele tratou de despertar cada um. N?o teve um que n?o ficou surpreso de estar vivo.

"Caramba, gente. Fomos pegos no raio da explos?o e ainda ficamos vivos?"

"Aparentemente, DNA, a teoria de EIN que a explos?o poderia abrir as fronteiras do tempo-espa?o e nisso, ela acertou em cheio. De algum modo, fomos arremessados por um tipo de fenda dimensional, indo parar em outro lugar."

"Mas a quest?o, TOY, é onde?" "Isso, BOB, acho que posso resolver, fazendo uns ajustes no computador central de Roda Mortal. Quimedera, vou precisar que dê uma voadinha."

Segurando alguns fios ligado por TOY ao Roda Mortal, Quimedera voou até certa altura, o bastante pra ativar o computador do drone e sintonizá-lo a qualquer faixa de comunica??o presente. Por meio do sistema informativo local chamado de internet, estendido por todo aquele mundo, o perdido grupo obteve as informa??es necessárias de seu paradeiro e costumes locais. DOG foi o primeiro a comentar as descobertas.

"Interessante. Ent?o este planeta se chama Terra, que é o terceiro a partir de seu sol na galáxia de nome Via-Láctea, e nos encontramos na cidade de Los Angeles, Estados Unidos da América. Seu nível de tecnologia ainda está nos primórdios, ou seja, n?o é avan?ada o bastante pra nos propor um meio de voltar pra casa."

"O que se faz, ent?o?" "Pra come?ar, RAP, devemos aprender os costumes deste mundo, ou melhor, desta cidade inicialmente, para n?o chamar a aten??o de que somos de outro mundo. Sugiro adotarmos nomes nativos. TOY. Veja por essa internet ideias de nomes."

"Já tá saindo." Vasculhando a tela holográfica, o grupo foi vendo diversas op??es e algumas delas pareceram ótimas em combinar seus próprios nomes pra n?o esquecê-los.

"Tem vários legais aí. Deste dia em diante, eu, BOX, serei...Brian Oxford."

"Se é assim, o RAP aqui será...Richard Apple."

"Podem me chamar de M?O pra...Marvin Ozang. Tenho tudo à m?o. Sem trocadilho, é claro"

"Ent?o de TOY serei...Toha Yazawa."

"E passarei de DNA para...Denzel Nathaniel."

"Para DOG, qual a melhor op??o? Já sei. Douglas Ganther. E você, BOB? Já decidiu?"

"Hmmm. Meio difícil de escolher, pois s?o tantos. Este...ou talvez este. Ou quem sabe...Ah. Vai este aqui." "E qual será?"

"Bobby Braddock."

Fim(mesmo).


As origens foram reveladas, mas será que um dia eles voltar?o ao seu mundo? O planeta Shoulder está salvo? Quem era o espi?o que entregou o grupo? Será que me darei ao trabalho de um dia escrever isso? Quem sabe.

Há uma piada na história que os mais espertos ir?o recordar.

E os f?s mais atentos de Jem ver?o um certo nome que tem raz?es pra recordar.